As interações em sala de aula. Conceitos alternativos. Conflitos cognitivos. Mapas conceituais e aprendizagem significativa. Transposição didática. Abordagens histórico-filosóficas no Ensino de Física. Avaliação dinâmica como instrumento de ensino.

A disciplina é ofertada a discentes na sua metade final do curso de Licenciatura em Física e trabalha com formas/regras/deligências empregadas para ensinar Física. Sua carga horária é totalmente dedicada às práticas como componente curricular (PCC), oportunizando ao aluno, futuro professor, conhecer e refletir sobre as metodologias utilizadas no Ensino de Física, iniciando com o processo de formação de conceitos científicos e as linguagens empregadas para representar a Ciência, em sequência o entendimento sobre as formatações dos saberes para que sejam compreensíveis aos grupos que devem aprender (transposição didática), junto ao esclarecimento sobre como aprendemos algo e as relações (interações) que ocorrem para que o conhecimento seja efetivo, além dos instrumentos para ensinar/ alfabetizar/enculturar/divulgar Ciência, tais como abordagens histórico-filosóficas, uso de laboratório investigativo, uso de textos de divulgação de ciência, ferramentas lúdicas (jogos, charges, tirinhas, etc), utilização de computadores e outros dispositivos eletrônicos, a avaliação como instrumento metodológico e por fim conhecendo alguns dos principais grandes projetos elaborados para o Ensino de Física e diante da implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) nas escolas, as possibilidades para a elaboração/adaptação de projetos adequados a este novo contexto.

Conhecer/discutir/trabalhar com formas/regras/deligências empregadas para ensinar Física.

Estabelecer a ideia de “conceito” para definir conceitos alternativos e científicos podendo, quando possível, estabelecer relação entre eles para a superação de conflitos cognitivos empregando modelos de mudança conceitual;
Aprender a elaborar mapas conceituais para seus múltiplos usos: planejamento, aula (ou síntese de aula), avaliação, etc.;
Discutir sobre as linguagens e representações da Ciência e como elas se adequam ao ambiente escolar;
Discutir sobre formas de ensinar (re)conhecendo algumas teorias de aprendizagem, especialmente na perspectiva de uma abordagem construtivista-humanista;
Reconhecer as possíveis interações em sala de aula, e o papel do professor e alunos frente ao conhecimento;
Compreender a importância da alfabetização científica e o enculturamento científico;
Conhecer instrumentos para ensinar/ alfabetizar/enculturar/divulgar Ciência, tais como abordagens histórico-filosóficas, uso de laboratório investigativo, uso de textos de divulgação de ciência, ferramentas lúdicas (jogos, charges, tirinhas, etc), utilização de computadores e outros dispositivos eletrônicos;
Conhecer os diversos tipos de avaliação e que ela pode ser colocada como mais um instrumento metodológico para ensinar; Conhecer os principais grandes projetos de Física;
Conhecer a Base Nacional Comum Curricular (BNCC);
Elaborar/adaptar projetos para o Ensino de Física sob a demanda das BNCC trabalhando sob a perspectiva da aprendizagem significativa na visão humanista de Novak.

Textos serão previamente disponibilizados via AVA, para que discussões sejam promovidas nos encontros semanais. Empregar-se-á uma estratégia de currículo em espiral para que os temas sejam revisitados sob perspectivas um pouco diferentes – diferenciação progressiva e reconciliação integrativa.
Mapas conceituais serão instrumentos empregados para revisionismos de conceitos a serem trabalhados, sejam eles de Física ou Ensino de Física.
Os discentes deverão elaborar/adaptar um projeto de Física ao longo da disciplina contemplando as diferentes metodologias para o Ensino de Física e apresentá-la ao final.

O processo avaliativo seguirá um conjunto das três linhas metodológicas no âmbito de uma avaliação formativa, conferindo um terço da nota final a cada uma:
1. Avaliação contínua: neste processo serão avaliadas a assiduidade, participação nas discussões e avaliações dos materiais, da dinâmica de aula e de seus participantes;
2. Atividades propostas semanalmente sobre os textos, podendo se tratar de solicitação de resenhas, construção ou avaliação de mapas conceituais, construção de pequenos questionários, planos de aula entre outros;
3. Construção e apresentação de um (mini) projeto de Física utilizando-se dos instrumentos metodológicos aprendidos na disciplina.