Ementa: O estudo compreende uma abordagem ampla sobre a saúde pública e comunitária de forma a enfocar os mecanismos de prevenção e promoção da saúde, com uma abordagem política social através dos tópicos de Reforma sanitária, municipalização, SUS, imunização em Rede Básica, doenças sexualmente transmissíveis e AIDS, visita domiciliar, programa de saúde da família. Relação da saúde com outras áreas do conhecimento.

O trabalho de enfermagem entendida como prática social e, portanto, articulado a outras práticas como a da saúde, educação é efetivada na sociedade, organizada em comunidades que buscam atenção à saúde em unidades básicas mais próximas do local em que residem.

Desenvolver o raciocínio sistêmico para o efetivo gerenciamento e desenvolvimento de serviços de enfermagem em saúde comunitária, tendo como cenário o processo saúde – doença no plano individual e coletivo da população atendida na Região do Araguaia, estado do Mato Grosso.

Identificar os elementos básicos para a organização e funcionamento de unidades de saúde em atenção comunitária;
? Compreender a importância do planejamento local de saúde;
? Reconhecer a visita domiciliária como um instrumento de gerência;
? Desenvolver o exercício prático no gerenciamento de serviços de enfermagem em saúde comunitária.

A saúde comunitária assenta na promoção da saúde como significado de: melhorar a capacidade de resposta positiva aos desafios do ambiente físico e social, seja ao nível dos indivíduos, concretizada nos objetivos de preservar o recurso pessoal de saúde e desenvolver as potencialidades de lidar com o stress biológico e psicológico, seja ao nível comunitário de diminuir as desigualdades, melhorar os indicadores coletivos de mortalidade e morbidade e diminuir o risco nas condições ambientais. A participação como método para alcançar tais objetivos dirige-se ao “empowerment” (conceito que passamos a referir pela tradução portuguesa: empoderamento1) das populações entendidas como reforço do exercício da autonomia pelo autocontrole da própria saúde e do exercício da cidadania pela intervenção coletiva na definição de prioridades da micropolítica (WHO 1986).

? Aulas expositivas e demonstrativas;
? Estudos dirigidos e exercícios;
Métodos individualizados;
Métodos socializados de ensino;
Atividade sobre a leitura complementar.
Aprendizagem Baseada em Evidências

Ao final da grade curricular o aluno deverá fazer uma monografia abordando o tema de sua escolha, ver “Temas Avançados em Saúde Coletiva”.
A nota final mínima para aprovação é 5,0. A nota do trabalho final de curso valerá entre 00-10. pts. Outros critérios avaliativos: será considerado na avaliação final o desempenho do aluno ao longo da disciplina: pontualidade, assiduidade (aferida a partir do diário de classe), participação em sala de aula, urbanidade (conduta respeitosa entre os colegas e para com o professor), realizar as atividades de estudo individuais e em grupo quando solicitadas pelo professor, não usar o smarphone em sala de aula para acessar redes sociais (uso para acessar o conteúdo da aula com a anuência do professor).
As normas são as adotadas na academia:
• NBR 14724 / 2011 - Trabalho Acadêmico.
• NBR 10520 / 2002 – Citações
• NBR 6022 - Artigos científicos impressos
• NBR 6023 – Referências.
• NBR 6027 – Sumário / 2012.
• NBR 6028 - Resumo e Abstract.
• NBR 6024 / 2012 - Numeração progressiva das seções de um documento.
• NBR 6034 / 2004 – Índice.
• NBR 15287 / 2011 - Projeto de pesquisa.

Ver na intermete ou em livro de metodologia científica os cuidados na boa redação científica. http://ensinoatual.com/blog/?p=551 (ver outros sites).
Ver também: redação científica USP/MEDICINA: http://www2.fm.usp.br/biblioteca/mostrahp.php?origem=biblioteca&xcod=Elabora%E7%E3o%20de%20trabalho%20acad%EAmico&dequem=Paginas%20Internas%202

Para normatizar fica claro que não aceitarei conteúdos colados/copiados. Estarei atento à originalidade, redação, conteúdo, clareza, vocabulário, análise crítica-reflexiva. Mínimo de 50 pg. Max.100 pg.

RESOLOÇÃO Nº 52/94 – CONSEPE
Art. 37 – é obrigatória a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) nas atividades programadas para cada uma das disciplinas em que esteja matriculado, considerando-se reprovado o aluno que deixar de comparecer a mais de 25% (vinte e cinco por cento) dessas atividades.

RESOLUÇÃO CONSEPE 27/99
Artigo 10. O aluno será considerado aprovado se obtiver média final igual ou superior a 5,0 (cinco) e apresentar um mínimo de 75% de frequência às aulas.

RESOLUÇÃO CONSEPE Nº 27, DE 01 DE MARÇO DE 1999
Regulamenta o processo de avaliação da aprendizagem na UFMT

RESOLUÇÃO CONSEPE Nº 26, DE 07 DE MAIO DE 2018.
Dispõe sobre aprovação do Regulamento do Diário de Classe on-line e Relatório de Notas nos Cursos de Graduação Presencial e a distância da Universidade Federal de Mato Grosso, em relação aos procedimentos e orientações para preenchimento e execução.

RESOLUÇÃO CONSEPE N.º 63, DE 24 DE SETEMBRO DE 2018
Dispõe sobre regulamento da avaliação da aprendizagem nos cursos presenciais de graduação da Universidade Federal de Mato Grosso.

RESOLUÇAO CONSEPE N.° 26, DE 25 DE MARÇO DE 2019.
Dispõe sobre alteração na Resolução Consepe n.° 63/2018.

“Artigo 11 -
§ 2° - A ausência na Prova Final determina atribuição de nota zero e não
dá direito à Segunda Época, salvo nos casos previstos nos incisos I a VII do artigo 7°
dessa resolução.

9º Temas Avançados em Saúde Coletiva – Pesquisa/Estudos individualizados e em grupo.
TEMAS AVANÇADOS EM SAÚDE COLETIVA
Trata do aprofundamento e estudo de algumas das principais expressões do processo saúde-doença em saúde coletiva e de modelos assistenciais vigentes, tendo como eixo de discussão as políticas públicas e de saúde. Culmina com a elaboração de uma monografia individual que recupera historicamente o desenvolvimento de um dos temas apresentados.

1º Políticas de atenção à saúde na terceira idade / Health care policies at the age third.
2º Atividade física e saúde mental/ Physical activity and Mental Health.
3º Cuidadores de idosos e o sistema único de saúde/ Caregivers of the elderly and the only health system.
4º Políticas de Saúde e Crise do Estado de BemEstar: repercussões e possibilidades para o Sistema Único de Saúde/ Health Policies and Crisis of The Welfare State: repercussions and possibilities for the Unified Health System.
5º Estrategias educativas para pessoas com hipertensão arterial e diabetes mellitus/ Educational strategies for people with hypertension and diabetes mellitus.
6º Conselhos de saúde enquanto instituições políticas: o que está faltando?/ Health councils as political institutions: what's missing?
7º Sentimentos e percepções da equipe de saúde frente ao Paciente terminal/ Feelings and front health staff perceptions of the terminal patient.
8º Pobreza, insegurança alimentar e desnutrição no Brasil/ Poverty, food insecurity and malnutrition in Brazil.
9º Medicalização social: limites biomédicos e propostas para a clínica na atenção básica/ Social medicalization: biomedical limits and proposals for primary care clinics.
10º Situação da saúde no Brasil/ health situation in Brazil.


Tópico-VII. Pesquisa de campo – Teoria Aplicada à Prática
Trabalho de campo: valendo como avaliação parcial de conhecimentos.

No item 2: Atenção básica e o cuidado com as doenças crônicas

1- Quais as doenças crônicas mais prevalentes (comuns) na comunidade?
2- Quais as causas dessas doenças?
3- Como você acha que o estilo de vida (hábitos e costumes) podem contribuir tanto para a piora ou melhoria desse quadro?
4- As pessoas são educadas/orientadas quanto aos fatores de risco?
5- Como está a qualidade de vida dessas pessoas?

_________________________________________________________________

No item 3: Saúde do Idoso: depressão – Parkinson –Alzeimer;

1- Essas doenças acometem usualmente pessoas com mais idades. Há casos de acometimentos em adultos jovens?
2- Quais as principais comorbidades associadas a essas doenças?
3- Com que frequência sua UBS realiza atendimento ao idoso, faz também a visita domiciliária?
4- Quem participa do atendimento ao idoso na sua UBS?
5- Após a consulta, o idoso sai da UBS com a próxima consulta programada agendada?
6- Além das consultas programadas, existe demanda de idosos para atendimento de problemas de saúde agudos?
7- Existe excesso de demanda de idosos para atendimento de problemas de saúde agudos?
8- Os profissionais de saúde explicam ao idoso ou seus familiares e cuidadores como reconhecer sinais de risco relacionados aos problemas de saúde de maior prevalência dos idosos, tais como HAS, DM e Depressão?
9- Na sua UBS existe caderneta de saúde da pessoa idosa?

No item 4: Visita domiciliária: enfermagem como prática social.

1- Quais as dificuldades?
2- Com que frequência se faz e se existem visitas destinadas a grupos específicos?
3- Quem identifica quais pessoas ou famílias dever ser atendidas?
Como se dá os critérios de prioridade?
Vocês seguem alguns dos critérios definidos abaixo”
Algumas situações que podem justificar assistência domiciliar:

•Situação de emergência em que o paciente não pode ser transportado rapidamente para o hospital;
•Atendimento de situações ou doenças agudas que incapacitam o paciente a vir até a Unidade de saúde (US);
•Intercorrência dos pacientes crônicos, terminais ou em internação domiciliar;
•Visita periódica para pacientes com incapacidade funcionais, idosos acamados ou que moram sozinhos;
•Visitas aos pacientes egressos hospitalares;
•Confirmação de óbito.